13/07 – sexta-feira

11:00h – Calçadão do Gonzaga

Grupo The Pambazos Bros, do México, apresentará o espetáculo “La Mutante Varieté”, onde a interação com a platéia é fundamental. O grupo utiliza-se especialmente da linguagem do circo-teatro. Grátis

13:00h – Calçadão do Gonzaga

Ainda com o The Pampazos Bros, mas desta vez o espetáculo “MagiKaMerluza”, de humor escrachado, repleto de técnias circences e música ao vivo, e muita interação com o público. Grátis

20:30h- Teatro do SESC

O Grupo Pequod, do Rio de Janeiro, trás o espetáculo “Film Noir” – vencedor do prêmio Shell de Teatro em 2005 pela iluminação. A peça foi adaptada para o teatro de bonecos e tem estilo genuinamente cinematográfico. Preços: R$3,00, R$5,00 e R$10,00

Continue a leitura ‘Programação da Mostra SESC de Coletivos Teatrais’





Argumas de Patativa

Se você já assistiu o espetáculo “Argumas de Patativa“, deixe aqui (nesse post) o seu comentário sobre o espetáculo.

Nós agradecemos muito o seu carinho e a sua participação.





Esse compacto do espetáculo “Argumas de Patativa” do Teatro do Pé, foi produzido quando fomos pré-selecionados para o 13º Festival Internacional Porto Alegre em Cena em 2006. Eles solicitaram que enviássemos, com urgência, um ví­deo clipe do espetáculo com duração média de 10 minutos.

Contratamos o serviço da DM Produções para fazer essa 2º edição. A filmagem e a edição original foram produzidas pelos nossos parceiros VDV Produções.





Recentemente, no 4° Fórum Artí­stico da Cooperativa Paulista de Teatro, um assunto bastante discutido atualmente surgiu à tona – A busca de uma dramaturgia que se comunique com a nossa contemporaneidade. Eu já havia assistido a um debate sobre o mesmo assunto, no FIT de São José do Rio Preto e desde então venho pensando muito a esse respeito.

Indo além da questão da dramaturgia, a busca de um Teatro verdadeiramente contemporâneo é uma questão vital em um momento no qual temos cada vez menos público e nossa arte desperta cada vez menos interesse.
Em primeiro lugar, acredito que o teatro é uma arte que vai na contra-mão de uma série de preceitos que regem nosso tempo.

O teatro tem pouca capacidade de reprodutibilidade e, portanto, segundo Walter Benjamim é uma arte que tem pouca chance de sucesso na nossa era. O teatro exige a presença dos atores, em tempo real, podendo ser apresentando em um único local por vez, para um público limitado de pessoas. É artesanal num mundo digital.

O teatro exige que as pessoas se locomovam até um local de representação. Não dá pra pedir pelo disk ou pela internet, não dá pra pegar no drive-thru, não se materializa a um toque de controle remoto. Ele exige que o espectador se disponha a uma atitude ativa de sair de casa e ir ao encontro de outras pessoas.
O teatro exige concentração. Na era do videoclip, onde as imagens não se fixam por mais de três segundos; na era da internet, onde enxutí­ssimos resumos dão uma idéia geral do conteúdo que buscávamos nos livros; na era da televisão, onde os assuntos são absorvidos de forma absolutamente passiva; na era do cinema onde passamos de um vista aérea do Tibet para o interior de uma pensão de Moçambique em questão de segundos, o teatro exige que nos concentremos, durante mais de uma hora, em seres humanos, se movendo apenas na velocidade humana, falando apenas com os timbres humanamente possí­veis e com corpos de dimensões puramente humanas. Às vezes penso se não é pedir demais para, por exemplo, um garoto de 16 anos?

Então, que teatro é capaz de nadar contra essa maré e oferecer algo que nenhuma dessas outras mí­dias será capaz? O que o teatro tem de único para oferecer?
Minhas indagações tem me levado, cada vez mais, a aperceber que todas essas limitações expostas acima, são justamente o que o teatro tem de mais necessário. O teatro promove o encontro do homem como Homem. Mas com O Homem. Pleno, inteiro, concentrado, denso. Não com o homem alienado que vemos nos pontos dos ônibus e nas filas dos bancos. O teatro produz um encontro com o homem(ator/herói) que chegou a limites da experiência humana. Durante meses de laboratórios, ensaios, observações e reflexões, esse homem se muniu de tal conteúdo, de tantas experiências, chegou às margens de tantas coisas… E disso tudo escolheu os melhores 60 minutos para oferecer, em comunhão, a outros homens. Por isso o teatro, enquanto não corrompido pela vaidade, é um ato de Amor.

E é esse Amor que o contemporâneo precisa. É esse alimento que lhe faz falta. Não basta criarmos textos tratando de assuntos atuais, até mesmo essenciais ao homem de hoje, se não comungarmos com estes, uma experiência humana e intensa. Se não nos permitirmos essa troca direta, essa promiscuidade energética que só o teatro, entre todas as artes, é capaz de proporcionar.

Até o momento em que terminei de escrever este texto é assim que pensei. Mas a porta está aberta para novas descobertas e mesmo violentas contradições. Estou em movimento.

Mateus Faconti





Em meados da década de (19)40, um menino loiro de olhos azuis saía do barraco onde morava com seus pais, atravessava a linha de trem que cruza a cidade de East Tupelo, no estado de Mississippi, EUA, e ia ao bairro negro do município para, embevecido, ver e ouvir bluesmen e pregadores batistas.

Em contrapartida, em sua casa, o rádio vivia sintonizado nas estações da “boa e legítima música branca”, o country (and western) e o gospel.

Se hoje isso não configura nenhuma proeza, não se esqueçam de que estamos falando da região mais profunda do sul dos Estados Unidos da América. De um país onde, até 1964, os banheiros, as escolas e tudo o mais eram movidos à segregação “racial” (- eu prefiro o termo “étnica”, já que raça é só uma: a raça humana). Rosa Parks faria a diferença, num ônibus lotado, escancarando geral.

Lá, no famoso Delta do Mississippi, havia um pessoalzinho que andava de túnicas e capuzes brancos, e cuja maior e orgástica diversão era tocar fogo numa cruz gigante enquanto linchavam uma ou mais pessoas de cor diferente da cor de suas indumentárias.

Poucos anos antes daquelas incursões do rapaz branco pelo “bairro proibido”, ali pertinho, no Estado da Geórgia, um outro rapaz, negro e cego, nutria uma paixão brutal pela música rural de seus opressores.

Estas influências viriam a fazer de ambos dois dos maiores artistas musicais de todos os tempos.

Já nos anos 50, o então adolescente loiro chega à Memphis, no vizinho Estado do Tennessee. A cidade de quase 500 mil habitantes, que recebia gente como o escritor William Faulkner (que sempre se hospedava no Peabody Hotel), rivalizava com Nashville pelo título de Meca da música austral estadunidense (- e, aqui, não cito a New Orleans pré-Katrina, pois a influência francesa –“creole”-por lá era muito maior).

O outro, o jovem negro, já se havia subido ao norte, rumo aos nichos jazzeiros e do rythm’n’blues de Chicago e redondezas (assim como o grande Satchmo fizera quase trinta anos antes).

Em Memphis, o rapaz loiro, só para manter as origens, passa a freqüentar a Beale Street, no distrito mais visitado pelos artistas negros da cidade, e, quando o dinheiro mirrado permitia, comprar roupas espalhafatosas na loja dos irmãos Lansky. Sem nunca sequer ter ouvido falar em G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (fundada mais de meio século antes), o moço trajava ultrajantes (para a época) combinações de verde-e-rosa, rosa-e-verde; usava cabelos compridos e cultivava bem-aparadas costeletas –tudo coisa de “nigger”, como dizia o pessoal de lá, antes dos tempos da “correção política”. O artista negro e cego andava às voltas com as brumas reimosas da heroína e encantava a tudo e a todos.

Por vestir-se e portar-se como um negro, o rapaz loiro teve muitos problemas nas escolas que freqüentou. Mas, o que era um “problema”, que o segregava dos seus, veio a tornar-se sua redenção.

Todas aquelas influências acumuladas desaguaram num turbilhão que varreu o pequeno estúdio da Sun Record Company, quando, em 13 de julho de 1954, ao fazer uma jam-session com a canção “That’s All Right Mama”, o rapaz e os dois músicos que o acompanhavam (os seminais Scotty Moore, guitarrista, e Bill Black, baixo-de-pau) lançaram a pedra fundamental do viria ser denominado pelo disk-jockey local Dewey Philips (-nenhum parentesco com o dono da Sun Records, Sam Philips) como “Rock and Roll”.

Com o sucesso planetário, além de “corrompedor dos bons costumes”, o rapaz foi até chamado de “comunista”, pois umas das primeiras coisas que comprou foram um conversível vermelho e um Cadillac rosa – ora vejam!

Não quero me deter em mais do que batidas análises musicais sobre o tema. Penso que o mais relevante de tudo isso que aconteceu (- e só aconteceu, claro, porque os EUA saíram vencedores da II G.G.) foi o fato de que (ao menos) uma barreira secular estava sendo rompida pela mais universal das línguas: a música.

A intransigência racial fora contestada. Moças e moços brancos tomavam conhecimento de uma cultura vizinha e proibida. Branco cantando como negro, negro cantando como branco. Uma miscigenação de roupas, culinárias e costumes. Um “tsunami” sociológico imprevisível, cujas boas marolas ainda far-se-iam sentir mais de uma década depois, com o advento da contracultura e do “flower-power”.

Consciente ou inconscientemente, nisto não reside a menor importância. A revolução é um processo incontrolável, a luta é que deve ser permanente (- que me perdoem os trotskistas ferrenhos).

É impossível mensurar os anos que as lutas pelos direitos civis ganharam em economia (de grana e vidas inocentes), por conta da ação desses artistas e dessa tão abençoada música; desse fenômeno alcunhado de “Rock´´n’Roll”.

É óbvio que falo de Elvis (Aaron) Presley e de Ray(mond) Charles (Robinson). Poderia citar tantos outros, mas estes dois são os dínamos propulsores da grande nave.

Elvis Presley, 1979 Ray Charles, 1981

Se Elvis, nos anos 50, era a encarnação de uma revolução; nos anos 60, foi cooptado pelo “mainstream”. Nos anos 70, pasmem!, ele tornou-se o próprio “mainstream”. Mas a lembrança que fica na memória (e não por acaso foi essa a que venceu a eleição do selo postal comemorativo em sua homenagem) é a daquele rapaz com voz, roupas, repertório e trejeitos de negão.

Ray Charles nos deixou há pouco, e com uma imagem artística de maior integridade. Embora eu creia que em termos de desafios, os de Elvis foram algo maiores.

Quando, numa de suas primeiras coletivas de imprensa, perguntado “se achava coreto cantar música de ‘preto’”, Elvis, com seu notório sorriso de “curled lip” e boas-maneiras sulistas, despachou o babaca às favas:

Senhor… De onde eu venho não existe nem preto nem branco. Existe quem tem e quem não tem…





Coincidentemente, numa mesma semana, fui convidado pelos sites e comunidades com os quais colaboro freqüentemente a discorrer sobre o mesmíssimo tema: a emissora (golpista) de televisão venezuelana, cuja concessão acaba de vencer e não foi renovada pelo governo daquele país, conforme o que está estabelecido na Carta Magna da Venezuela (Atenção arautos da proto-burguesia, repito: conforme preconizado na Constituição!).

Produzi o texto sobre o tema e o remeti aos solicitantes. Cômico –se não fosse trágico-, mas não vi/li/ouvi ninguém estrilar contra as mais de duas e meia centenas de emissoras de rádio e tevê que não tiveram suas concessões renovadas (e/ou foram sumariamente fechadas) em países como EUA, Canadá, Espanha, Alemanha, Itália etc. Por que será?Mas, aqui neste espaço, decidi-me por uma outra pegada.

Fico estarrecido quando vejo gente conformista, dinheirista e outros “istas” do mal (já que também há os “istas” do bem –e eu sou um deles…). E quando testemunho gente ainda mais jovem do que eu entrando nessas, ai, ai, ai… Além de estarrecido, fico, como dizem no Ceará, “pasmo, apoplético, abobado”! E, ainda por cima, quando é gente do meio cultural, podem acrescentar uma decepção abissal.

Eu vi artista a favor das armas e de se armar

Eu vi artista a favor da “liberdade” de araque

Vender, da boca pra fora, o que lhe mandaram vomitar

Hay que nada se cambiar”

Eu (juro!) que vi artistas que não querem mudar o mundo

Que não se importam com o saque secular

A teia que enredam pra te pegar

E bebi do desgosto profundo

A mulher grávida a fumar, enquanto embalava “un niño e una lata de birra

A ética já não acirra, navega frouxa, impotente

Rumo contrário aos remansos vegetais, fractais simulacros de gente

(-a vida vem, realmente, em “layers”: as tais camadas incongruentes)

E os caras –fico puto!- ainda “te tiram” de inocente

“Cabrito bom num berra!” –reza o axioma popular

Sempre desconfiei de quem grita, assim como de quem chega de manso

(-e veja lá quem é que eles matam no “Black Tie”?)

De quem gosta demais de dinheiro (“num come e cabe no bolso…”)

“Qué coisa mió, seu dotô?”

Sim! Sempre!

Well, bien, bem, voltaremos ao tema no próximo Volume…

(em tempo: valeu, Ruy Castro)





Terra de Cinzas e Diamantes é o nome do novo livro de Eugênio Barba, recentemente publicado no Brasil pela editora perspectiva ( que aliás, tem um excelente catálogo sobre teatro). Trata-se de uma coletânea de 26 cartas, endereçadas ao autor pelo seu amigo e mestre Grotowisk.
As cartas foram publicadas, cheias de notas de rodapé, que contextualizam os assuntos tratados na correspondência entre esses dois grandes inovadores do teatro mundial.Porém, o mais interessante é que, para entendermos a relação entre os dois (Barba foi assistente de direção e empenhado colaborador de Grotowisk), o autor escreve toda uma introdução (de mais de 100 páginas) sobre como se conheceram e os eventos marcantes da sua trajetória conjunta.

Para mim foi revelador saber que o caminho para o reconhecimento mundial de Grotowisk não se deu como uma conseqüência natural de suas idéias revolucionárias. Se a História seguisse seu curso natural, sem a intervenção de Eugênio Barba e do próprio Grotowisk, provavelmente uma das maiores forças renovadoras do teatro do séc. XX ficaria restrita à pequena e inexpressiva cidade do Opole, no interior da Polônia. O processo que levou Grotowisk a se tornar uma lenda do teatro mundial, foi concebido e executado entre esses dois colaboradores, que com muito empenho foram pouco a pouco despertando o interesse de artistas e pessoas influentes do mundo. É claro que sem o riquí­ssimo conteúdo de Grotowisk, todo esse trabalho de divulgação e marketing pessoal não teria dado resultado. Mas foi pela força e o empenho desses dois homens, que acreditaram em uma idéia, que o panorama do teatro mundial pôde ser transformado por ela. Esse exemplo me ensina o valor do trabalho de divulgação e seus incrí­veis resultados no sentido de conquistarmos o nosso merecido espaço e de levarmos ao mundo nossa mensagem. Mateus Faconti





Ouça a poesia ‘A Morte de Nanã’ na voz de Patativa do Assaré


Danilo Nunes no primeiro ensaio com luz no Teatro Rosinha Mastrângelo

A encenação da poesia “A Morte de Nanã ” e o seu consecutivo sucesso foi o que motivou o Teatro do Pé a investir mais na obra de Patativa do Assaré. Esse contato com a obra de um dos mais importantes poetas populares brasileiros que deu origem ao nosso primeiro espetáculo “Argumas de Patativa”.
Aqui reproduzo um texto que escrevi logo após a estréia da cena, relatando os processos de criação e as primeiras apresentações de “A Morte de Nanã”:

O processo de assimilação da cena “A Morte de Nana” (que já era um trabalho do ator Danilo Nunes) pelo Teatro do Pé foi bastante rico. O motivo que a originou foi a vontade do grupo de participar do I Circuito Paulista de Esquetes Teatrais para iniciarmos o contato com o público, pela experiência de ver nossos esforços circulando e para concorrermos aos prêmios em dinheiro (R$ 1.000, R$ 500 e R$ 300).

Então encomendamos um esquete de até 10 minutos ao nosso dramaturgo Olavo Dada O´Garon, que não conseguiu nos entregar a tempo um texto que nos agradasse. Ele até chegou a nos enviar uma proposta, inclusive finalizada, mas não atendeu nossas expectativas.

Portanto resolvi ver o trabalho do Danilo com o poema a “Morte de Nanã” e achei cansativo, monocórdio, forçado, parado, pobre e pouco tocante. Porém, apesar de tudo, o Danilo apresentava uma presença cênica (característica que ele traz) interessante. Quando ele começava a interpretar, o ambiente adquiria uma densidade diferente e a gente se via envolvido pela peça. Porém, o tédio e a concepção falha quebravam esse encanto a toda hora.

Continue a leitura ‘A Morte de Nanã – O Início’





 
Ouça aqui a poesia ‘A Morte de Nanã’ recitada e interpretada na voz de seu autor Patativa do Assaré.

Clique aqui para baixar o arquivo MP3 com a poesia ‘A Morte de Nanã’

Caso o download do arquivo de áudio (MP3) não inicie após clicar no link acima, outra alternativa será clicar com o botão direito do mouse sobre o link e escolher a opção ‘Salvar destino como… ‘ (Internet Explorer) ou ‘Salvar link como… ‘ (Firefox).





Essas esculturas em cerâmica (argila) foram produzidas para integrar o oratório que compõe a cenografia da cena “A Morte de Nanã.”

Elas ficavam dispostas nas portas do oratório em uma seqüência que contava a história da morte de Nanã. Inicialmente, a idéia era que as cenas modeladas ficassem dispostas em cada um dos buracos da coroa do oratório. Porém, na prática não funcionou, então optamos por posicioná-las nas portas e preencher os buracos da coroa com velas… o que ficou muito bonito.

Essas esculturas já não existem mais, infelizmente, pois foram destruídas em alguns acidentes durante o processo de desmontagem do cenário ao longo das apresentações.

Seria bom produzi-las novamente, mas gostaria de fazê-lo de forma que não pudessem mais quebrar. Uma opção seria papel machê, que é bem resistente, no entanto, acho que não consigo modelar peças tão pequenas nesse tipo de material. Papel machê é bem ingrato para trabalhar pequenos detalhes, pois quando tentamos, por exemplo, dar apenas um risco ou uma pequena cavadinha, acaba sempre saindo um pedaço grande de papel com cola.

Enfim, veja abaixo ‘A Morte de Nanã’ contada em esculturas.
Clique nas fotos para ampliar.

Escultor: Mateus Lopes

A GRAVIDEZ

O NASCIMENTO

A MENINA NANÃ

DOENTE DE FOME

A MORTE DE NANÃ


Oratório com as esculturas, mas sem as velas.